Meu Canto

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Título: Meu Canto
Autor: Jayme Caetano Braun

No meu canto - não escondo,
vou dizendo - de vereda,
sou brasa de labareda
e ferrão de marimbondo,
desde que o mundo é redondo
não tem esquina nem canto!
amigos - eu lhes garanto
quando este mundo acabar,
com certeza - vai ficar
a verdade do meu canto!

Meu canto guarda o estilo
das fontes da geografia
quando gaúcho nascia
abarbarado e tranqüilo;
meu canto - e o canto do grilo,
dos tempos de antigamente
que pode ser estridente,
mais - jamais - ultrapassado,
porque o canto do passado
é o bebedor do presente!

Meu canto lembra o relincho
e sanga de pedregulho;
meu canto lembra o mergulho
da manada de capincho!
meu canto evoca o bochincho
quando o candeeiro se apaga,
ali - onde ninguém indaga,
nem quem foi e nem quem é,
se é crioulo de Bagé,
SANTANA ou São Luiz Gonzaga!

Canto que evoca o rodeio
e ronda de uma tropeada
e a velha gaita acordada
resmungando num floreio;
canto que lembra o rio cheio
e a clarinada de um galo;
canto que adoça o embalo
de uma xirua que implora
que a gente não vá se embora
e desencilhe o cavalo...

Canto de lida e serviço
cheirando a chão de mangueira
sovado uma vida inteira,
decerto - mesmo pôr isso,
conserva aquele feitiço
que nós todos conhecemos,
herança que recebemos
e não se compra nem se vende,
pôr isso - o povo me entende,
e todos nos entendemos!

Há os que condenam meu canto
de cousas que já passaram,
dizem que muitos cantaram
e chega de cantar tanto,
contra isso eu me levanto
sem procurar desafetos
não se apagam com decretos
herança de todos nós
- não vou matar meus avós
pra ficar de bem com os netos!
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Ode às Missões e ao Índio Missioneiro

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Título: Ode às Missões e ao Índio Missioneiro
Autor: Jayme Caetano Braun

Pedaço eterno da história
Desarvorado ao relento
Que a sombra do esquecimento
Solitário se esfumaça,
Dai saiu a argamassa
Que - de tijolo em tijolo -
Uniu com barro crioulo
Os alicerces da raça.

Vai mais de trezentos anos
Se perdendo nas neblinas
Que as legendárias batinas
Aportaram a este chão
Alterando, desde então
As velhas feições da terra
E abafando hinos de guerra
Nos sinos da redução.

Nem se funda o Rio Grande,
Nem o lendário Viamão.
P pago era céu e chão
Coxilha - Várzea e perau -
Já o Uruguai dera vau.
Numa apoteose bravia,
E o Gaúcho antenascia
No velho São Nicolau!

Desde ai - essa gleba imensa -
Chamuscada a casco e raio -
Foi sempre o tubo de ensaio
Da raça que se moldava
E na mente do tuxava,
Primitiva, entemerata
A idéia vaga de Pátria
Crescia e se delineava.

Muito distante e alheio
As ambições de Castela
Amava a terra e por ela
Despreocupada morria -
E no mais - só conhecia -
Além d’algum sortilégio
O incomparável colégio
Da campeira geografia.

Recebera dos jesuíta
Quase a par do catecismo
Noções de militarismo
E até lampejos de arte,
Mas, mesmo erguendo um baluarte,
No seio desta campanha
Pouco lhe importava a Espanha
Tinha o chão por estandarte.

Tinha horror ao bandeirante
Que vinha - de além Laguna -
Bater a pampa reiúna
Na mal sinada paragem -
E tão xucra era a coragem
Que desde o berço trazia
Que o missioneiro morria
Pra não prestar vassalagem.

Veio então - o Português,
Ao continente Del Rey,
Arvorado em juiz e lei,
Trazendo um mar de soldados.
Mercenários apegados,
Menos ao ideal que ao soldo,
Roubando e queimando toldo
Na execução de tratados.

E qual seria - patrícios -
A reação - em qualquer era?
-Quando até da própria fera
Se reconhece o covil???
Correu o sangue viril,
Neste imenso território
Que foi o laboratório
Do Gaúcho do Brasil.

E foi o filho da terra
De melenas desgrenhadas,
O dono destas canhadas
Reduto onde se criara -
Que - de lança de taquara -
Escreveu sobre a planura
Com sangue, a velha escritura
Do Rio Grande tapejara.

E fica então a pergunta:
Qual dos três seria o intruso?
O índio - o Espanhol - o Luso?
A história parcial - se cala;
Mas quando o coração fala,
No tribunal da consciência,
Deste ao índio reverência
Pois é injustiça nega-la!

Enalteçamos os feitos
E as conquistas lusitanas,
Trancemos nobres hosanas,
Quarteando o velho Camões;
Mas guardemos as missões
No próprio seio da história
porque foram - berço e glória -
Das mais caras tradições.

Parece até uma mentira
Que alguns pesquisadores,
Os eternos grã-senhores
Dos julgamentos parciais,
Tentem riscar dos Anais
Da nossa história guerreira
Toda região missioneira
E com ela - os naturais.

Porque será que se calam
Com referência ao nativo
Que foi o fator ativo
Na conquista missioneira?
Porque toda essa ciumeira
Que se nota por ai
Se até uma bugra daqui
Casou com Pinto Bandeira?

Não se compreende a essa altura,
Tão ferrenha intransigência
Ao filho desta querência
De legendária memória.
Pra que negar-lhe na história
Lugar de preponderância,
Se até o próprio peão da estância
Riscou daqui a trajetória??

Pois quando Borges do Canto,
Com pedroso e outros mais,
Escaramuçava os baguais
Na epopéia triunfante,
Era o bugre ignorante
Das reduções missioneira
Que encabeçavam as fileiras
Levando tudo por diante.

Guardemos ciosos os feitos
De um José Borges do Canto.
Conquistando este chão santo
Com denodo extraordinário.
Mas ninguém mande o contrário
Que o índio seja exaltado
Pois foi o maior soldado
Deste feito legendário.

É ele que - em trinta e cinco,
Luta - de um e de outro lado,
Ê ele que, batizado,
Nas barrancas do Uruguai,
Deixa a querência e se vai,
Com bravura e sacrifício,
Hastear o pendão patrício
Nos tchacos do Paraguai.

Monumentos a estrangeiros
Hoje se vê em qualquer praça,
Mas ao percursos da raça
Não há a mínima lembrança,
Nem ao pingo - nem a lança
De taquara chamuscada
Que foi a primeira espada
Do meu Rio Grande criança.

Um dia - índio missioneiro
Rio Grandense - pura flor.
Nos te haveremos de por
No trono a que tem direito.
Ombro a ombro - peito a peito,
Com Bandeira e Canabarro.
Como tu do mesmo barro
Do qual guasca foi feito.

Já não se escutam seus gritos
Ao longo das sesmarias,
Nem tampouco a algaravia
Do tenebroso Pajé,
Mas tu ficaste de pé,
Tigre mortal das campinas,
Na evolução de umas ruinas
E no culto de Sepé.

E podes dormir tranqüilo
Palanque inicial da história,
Tu viveras na memória
Tão Grande como teu sono
E qual monarca - no trono
Dos mais altos monumentos
Gritarás aos quatro ventos:
- Esta terra tem dono".
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Mãe Crioula

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Título: Mãe Crioula
Autor: Jayme Caetano Braun

Mãe crioula do Rio Grande
Sacrossanta criatura,
Olho-d'água de ternura
Na velha várzea pampeana,
Não há rincão de alma humana,
Onde não se erga um altar
Somente pra te adorar
Como Deusa e soberana.

Mãe crioula do Rio Grande,
Legenda de mil amores,
Campo bordado de flores,
Delicadas, sem espinhos
Sombra amiga dos caminhos,
És o sagrado reduto
Onde o xiru, por mais bruto,
Aprende a beber carinhos!

Mãe do piazito dos ranchos
Ao desamparo da sorte
Desses que rolam sem norte
Pelos atalhos da vida;
Mãe que embala comovida
O amado filho campeiro,
Rezando à luz do candeeiro
Pra que ele cresça em seguida.

Mãe do gaudério sem lei
Que um dia se foi embora;
Mãe santa e buena que chora
Antes do filho partir;
Mãe que não sabe pedir
Por ter medo de magoar;
Mãe que de tanto chorar
Desaprendeu de sorrir.

Mãe do pobre peão de estância
Miserável dos galpões.
O paria das solidões
Maltrapilho, analfabeto;
Mãe que sob humilde teto
Pressente o trote do pingo,
Do filho que vem, domingo,
Trazer-lhe um pouco de afeto.

Mãe da chinoca inocente
Que enfrentando um mundo novo
Um dia caiu no povo
Pialada por sorte à-toa;
Mãe Divina, sempre boa,
Que lá ficaste sozinha
Rezando pela chininha,
Pois a mãe sempre perdoa.

Mãe dos tauras que morreram
Em peleias de outras eras;
Mãe que ao cruzar nas taperas
Sente que o peito se inflama,
Porque sofre o mesmo drama
Que alguma outra mãe sofreu
E recolhida ao seu eu
Em lágrimas se derrama.

Mãe que sofre ouvindo guacho
Rinchando, de tardezinha,
Como a chamar a mãezinha
Num triste e longo estribilho,
Por ver no pobre potrilho
O pesar grande e profundo
Do filho sem mãe no mundo
Que o possa tratar de filho.

Mãe gaúcha incomparável,
Rainha do Céu azul
Mãe do Rio Grande do Sul,
Mãe do centaura charrua,
Nem estrelas, nem a Lua,
Jamais te igualam no brilho
Quando a sentença - Meu filho
Entre teus lábios flutua.

Por isso é que, reverente,
Santa mãezinha querida,
Fonte de amor e de vida
Sacrificada aos deveres,
Sinto o maior dos prazeres
Ao beijar-te, Anjo Bendito,
Pois em ti eu beijo contrito
O mais sagrado dos seres.
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Jogando Truco

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Título: Jogando Truco
Autor: Jayme Caetano Braun

O TRUCO é um jogo tão guasca
Como a Tava e as Chilenas.
Velhas cartas Sarrancenas
Quatro a quatro, do Ás ao Rei
Trucando assim me criei
De Mano, Quatro, Oito ou Seis
E até jogando de Três
Muito Carancho tosei.

Baralho e mando que cortem
Dando por baixo, uma a uma,
Cuidando se alguém se apruma
Pra ver senha de jeito.
É preciso muito peito
Pra não sair do recau
Olho esquerdo é o Ás de Pau
Ás de espada - olho direito.

Hay que ter muita malícia
Que TRUCO é jogo do diabo.
A senha do Sete Brabo
Que vem primeiro, é o de Espada,
Carta muito cobiçada
Tem uma importância louca:
Canto direito da boca
Mais ou menos repuchada.

Sete de Ouro, canto esquerdo,
Carta de muita valia.
Um pobre Três se arrepia
Quando o Belo cai no cocho.
Senha pra Dois é um muxoxo
Que desnorteia o mais sábio.
Pra Três, se morde o lábio
Quando o jogo corre flocho.

Quem joga bem, faz senha
Até de Güeime e de Rei.
Com Cavalo já ganhei
E a Sota as vezes escora.
No jogo hay sorte e caipora,
Conforme a volta nos topa.
Dei QUERO em cinco de copa
Sem botar partida fora.

Envite é o jogo dos pontos
Digo ENVIDO ou REAL ENVIDO
- A Falta seu atrevido!
- QUERO mesmo e te esborracho!
Trinta e dois é ponto macho,
Trinta também é do diabo,
Mas Trinta e Três é o mais brabo,
Levanta os outros por baixo.

São linda de ouvir-se as falas
E os refrões do jogador.
Três cartas de um naipe é FLOR
Que a gente acusa cantando:
"Iba a mis pagos rumbeando
Derecho a mi podre Rancho
Quando cruzome un caranho
Mi FLOR de china llevando!"

E assim meio entreverado
Num dialeto de Fronteira
Se canta FLOR de Abobreira,
De Espada, de Ouro e de Pau:
"Estaba un capincho anidau
Haciéndo un cigarro de holla
Diciendo a la panza floja
Yo tengo FLOR mi cuñau!"

" Su nombre, no era Floduarda,
Ni tampouco Florentina,
Su nombre era Florisbela
E ahijuna! Que FLOR de china!"
E assim, nessa relancina,
Sem dar prejuízo nem lucro,
O TRUCO é o jogo mais chucro
Da carteação campesina.

Com FLOR se pucha três tentos
Seis pontos - Da CONTRA FLOR
TRUCO é dois, seja onde for
RETRUCO em três tentos fica.
VALE QUATRO o nome explica
Não precisa ensinamentos.
Perde também quatro tentos
Quando alguém com FLOR se achica.

O ENVIDO começa em dois
Quando o parceiro não pula
Mas tem gente que nem mula
Que vai até a FALTA ENVIDO.
Geralmente o mais engrido
Quando pegado em mentira
Ri amarelo enquanto atira:
"Vou le dar seu atrevido!"

É bom que saiba quem joga:
Jogandor nunca é sincero
Pois "Queria" não é QUERO
Nem "Vou le dar" tem valor.
E aquele que fala FLOR
Se não tiver, perde ponto,
Isso acontece com tonto
Quando se mete a cantor.

De quatro, de Seis e de Oito
Há um segredo entre os primeiros:
Não brigar c´os companheiros
E o Pé mandar na jogada.
É a ciência mais acertada
De quem maneja uma vaza:
A primeira, sempre em casa,
O resto se faz na estrada.

E dizer, quando se é Pé:
Companheiro! Não se afogue,
Venha e nem negra me jogue
Seu parceiro é taura forte.
Com cueradas não se importe
Se alguém lhe pulsear a vaza,
Pois formiga cria asa
Quando está querendo a morte.

Se alguém le contrapontear
Do outro lado da carona:
- Rinho a ponto essa rabona
- Pois não fio nem empresto,
Erga sempre o seu protesto,
Não fuja de pulseador,
Nunca se achique com FLOR,
Meta: - CONTRA FLOR O RESTO!

Jogador é que nem china
Não se contenta com QUERO
E aquele Sete que espero
Pra um Trinta e Três bem fanhoso
Quase sempre é mentiroso
Como promessa de amor
E só louco truca FLOR
Quando o naipe é perigoso.

E com Trinta e Três de espada
Nunca jogue o seis primeiro.
FLOR pequena, meu parceiro,
Sempre se canta em voz alta,
Pois se a fraqueza ressalta
Não faltará quem le minta.
Com ponto abaixo de Trinta
Não bote nem queira falta.

Nunca tive pretensões
De mestre nem professor
Mas chambão cantando FLOR
Jamais me rouba o sossego,
Pois tirei, quando borrego,
Meu diploma de carpeta
Debaixo de uma carreta
Sobre um carnal de pelego.

E aprendi que nesse jogo
Se mente grosso até a morte.
A magra é a dona da sorte
E tem tudo a seu favor,

Mas comigo, não senhor,
Pouco me importa o que faça
Pode roubar-me a carcaça
Mas morro cantando FLOR!
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Gaúchos

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Título: Gaúchos
Autor: Jayme Caetano Braun

Venho dos anseios grandes,
das três pátrias maldomadas
que empurraram a trompadas
os rios - as pampas e os andes,
na gesta dos quatro sangues,
onde nasceu o gaudério,
irmanando o "Tio Lautério",
ao "Martin Fierro de Hernandes"!

Trago na genealogia,
índios - negros - lusitanos,
mestiços e castelhanos,
brotados da geografia
que à hora em que me paria,
livre de mal e quebranto,
parou para ouvir o meu canto,
mesclando com ventania!

Me alargaram as retinas,
de tanto bombear distâncias,
no vai e vem das estâncias
das pampas continentinas;
herdei a cruz das batinas,
mas sou dos mesmos sinuelos,
dos "lusiadas" de pêlos
e os "dom quixotes" de clinas!

Talvez daí - a rebeldia,
baguala - que norteia,
eu que nasci da peleia,
pra andar no mundo - "a la cria",
era meu, tudo o que havia,
na terra que já foi séria,
onde exploram a miséria
e comem a geografia!

Apesar disso - mantenho
aquelas glórias que herdei,
escravo que já foi rei,
conservo as baldas que tenho,
sempre no melhor empenho,
sem nunca perder o jeito,
no sacrossanto direito
de me orgulhar de onde venho!

Gaúcho - gaúcho - que encerra
a própria ancestralidade!
mataram-me a identidade
que foi bandeira de guerra;
o vento xucro que berra,
atesta essa realidade:
- das léguas de liberdade,
não resta um palmo de terra!
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Minha Mãe

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Título: Minha Mãe
Autor: Paulo de Freitas Mendonça

Chinoca de minha estima,
Prenda de muito valor;
Deste todo teu amor
Em função da criatura
E no decorrer dos anos
Entre sofrimentos, alegrias
E muitos desenganos
Conservaste a alma pura.

Estes teus cabelos grisalhos
Entreverados aos outros
São fios de sofrimentos
Que fizeram querência.
É o resultado da luta
E a prova da esperiência.

Tua experiência, querida
Me dá força, garra e raça,
Pois sou gaúcho que passa
Pela vivência do passado,
Sei viver o presente
Estou pronto para o futuro
Graças a teu ensinamento
Que é tão otimista e puro.

Me destes algumas varadas
Por ser guri muito arteiro,
Mas hoje sou índio faceiro
Graças a tua estrutura
E agradeço a rigidez
Pois sou índio que se fez
Seguindo teus exemplos
E ouvindo a tua voz segura.

Teus filhos sempre sadios
Tua mão sempre protegeu,
Neste instante cá estou eu
Com homenagem que te daria
Quanquer um dos filhos teus
Pois o amor que sentimos
É aquela mesma paixão
Que agora refletimos
Aquele amor vindo
Do teu próprio coração.

Às vezes autoritária,
Às vezes pacífica demais,
Mãe, amiga conselheira,
Tu és a nossa paixão.
Fizestes minha mamadeira
Hoje cevas meu chimarrão,
És a melhor companheira,
Neste mundo bonachão.

Embora eu tenha partido
Cumprindo o meu destino.
Campereando em outra estãncia
Nesta vida de teatino,
Te trago sempre na lembrança
E quando me aprochego
Para matar a saudade
Fico faceiro que nem criança.

Mãe, nome formado por três letras,
Mas ultrapassa o alfabeto,
É mais que um nome completo,
É virtude em pessoa,
É uma mulher boa,
É o seio de minha geração
É a santidade em gente
Criatura sorridente
De personalidade forte
E de sensível coração.
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